Livro #3: The Automatic Millionaire

Mais um dia uns dias, mais um livro lido. Ou, neste caso, relido, já que já o tinha feito no verão de 2017. Foi por essa altura que comecei a ler sobre estes assuntos (quase um ano antes de começar o OvelhaOstra), tendo sido este um dos primeiros que li, e quis revê-lo agora para ver o que, com mais alguma experiência e conhecimentos, achava dele.

David Bach - The Automatic Millionaire

Em geral, gostei da releitura. É um livro mais “para principiantes” do que a maioria dos livros (e artigos, blogs, etc.) que li nos últimos tempos (sobretudo em comparação com os livros “pós-Mr. Money Mustache“, pós-movimento FIRE (Financial Independence/Retire Early), etc., que acabam por ser mais exigentes/radicais). A linguagem é acessível, vários dos pontos principais são repetidos várias vezes por palavras diferentes, e é em geral mais “conservador” do que outros que tenho lido — por exemplo, quase nem aborda o tema de investimento na bolsa, focando-se muito mais nos equivalentes americanos aos nossos PPRs). Se fosse a comparar, diria que o mais parecido que já li foi o clássico “The Richest Man in Babylon” (que eventualmente também terá uma entrada aqui).

Os 3 pontos principais do livro são:

  1. Identifica o teu “factor galão” e reduz/elimina-o (sim, o autor, David Bach, é quem inventou o termo “factor galão“);
  2. Paga-te a ti próprio primeiro (transferindo dinheiro para a tua poupança antes de pagares as contas, despesas do mês, etc.);
  3. Torna-o automático: como o título do livro sugere, isto é o ponto em que o autor insiste mais; ele não acredita em orçamentos detalhados, já que pouca gente tem paciência para os continuar a fazer depois do entusiasmo inicial, além de que há sempre a possibilidade de não os seguir por “emergências” de consumismo. Ele descreve, portanto, as várias formas de automatizar tudo isto: contribuições para poupanças, pagamento de créditos, pagamento de contas, etc… Infelizmente, os detalhes aqui aplicam-se mais aos EUA (muito sobre os planos 401(k), por exemplo), mas ainda dá para aproveitar as ideias base.

Como disse no início, acho este livro mais “para principiantes” do que a maioria do que tenho lido, e, assumo eu, talvez demasiado básico/óbvio para quem se interessa por estas coisas — sobretudo se seguir a comunidade de blogs (e não só) de finanças pessoais/independência financeira. Mas pode ser útil para emprestar/oferecer a quem se interesse menos por estas coisas e/ou seja mais “novato” — por exemplo, alguém que viva de ordenado a ordenado, sem quaisquer poupanças ou investimentos, e diga que poupar é impossível porque o que ganha “mal lhe chega”. Perto do fim do livro, tem até um plano bastante simples de pagamento de cartões de crédito, para quem se encontre nessa situação. Aborda também, rapidamente, a questão das doações para caridade (incluindo, mais uma vez, formas de o fazer automaticamente).

Pelo que vi, há uma tradução brasileira, mas acho que nunca foi editado em Portugal.

Algumas citações (tradução minha):

  • “Se não precisas de pensar em fazer algo, não há possibilidade de te esqueceres de o fazer — ou, pior, de mudares de ideias e, deliberadamente, não o fazeres. Quando a decisão sai das tuas mãos, não há forma de seres tentado a fazer a coisa errada.”
  • “A maioria das pessoas acredita que o segredo para enriquecer se limita a encontrar novas formas de aumentar os seus rendimentos o mais rapidamente possível. ‘Se ao menos eu ganhasse mais,’ declaram, ‘seria rico.’ Quantas vezes já ouviste alguém dizer isso? Quantas vezes o disseste tu próprio? Ora, simplesmente não é verdade. Pergunta a alguém que tenha sido aumentado no último ano se as suas poupanças aumentaram. Em quase todos os casos, a resposta será não. Porquê? Porque, quase sempre, quanto mais ganhamos, mais gastamos.”
  • “A maioria de nós não pensa realmente onde gasta o dinheiro — e, se o fazemos, focamo-nos somente nas coisas caras, ignorando as pequenas despesas diárias que sugam o nosso dinheiro.”
  • “Qualquer sistema que seja desenhado para controlar os impulsos normais de um ser humano está destinado a eventualmente falhar. Isto porque os seres humanos não gostam de ser controlados. Gostamos de ter o controlo.”
  • “Se aprendi um verdadeiro segredo relativamente a ser um investidor que tem sucesso tanto nas alturas boas como nas más, é este: GERIR O TEU DINHEIRO DEVE SER ABORRECIDO!1
  • “Com toda a confusão económica e política no mundo nos dias que correm, um ano inteiro de despesas poupado é um óptimo objectivo a tentar atingir. Com essa poupança, não precisas de te preocupar com a sobrevivência básica mesmo que percas o emprego e não consigas arranjar outro imediatamente. Mais importante ainda, uma ‘almofada’ de um ano dá-te a liberdade para tomar decisões sobre a tua vida que neste momento não te sentirias confortável para tomar — como deixar um emprego de que não gostas, de forma a arriscar iniciar uma nova carreira.”

(Nota: tal como em relação aos outros livros, é só clickar na capa dele para ir à página sobre o mesmo na Amazon. O link não é de afiliado; se isso se alterar no futuro, esta mensagem será alterada.) 

Evolução mensal das dívidas #10 (31 de Janeiro de 2019)

Saiu o primeiro mapa de responsabilidades de 2019. Vamos lá?

(valores ligeiramente arredondados, como sempre.)

  • Cartões de crédito : 15€ (mais 15€ que no mês anterior)
  • Créditos: 28930 (menos 245€ que no mês anterior)

Total em dívida: 28945€.

Evolução desde o fim de Dezembro: menos 230€.

Sim, é normal as dívidas de cartão estarem acima de zero ocasionalmente; afinal, continuo a fazer compras com o dito, e o seu pagamento a 100% é feito uns dias antes, quando recebo — entre isso e o último dia do mês, há tempo para ter havido novos gastos. O importante é não voltar a pagar juros do mesmo, coisa que se consegue bem, actualmente. 🙂

Mais positivamente, é a primeira vez que as dívidas descem abaixo de 29K. 🙂 É também o 13º mês consecutivo de redução de dívidas.

A ver se ainda na primeira metade do ano (possivelmente com a devolução do IRS e/ou subsídio de verão) junto o necessário para pagar o resto do crédito mais pequeno (actualmente cerca de 1500€), para depois ficar só com o crédito grande (e menores pagamentos mensais), além de não pagar mais juros do referido crédito menor.

Livro #2: RESET: How to Restart Your Life and Get F.U. Money

Acabei ontem de ler este livro:

RESET: How to Restart Your Life and Get F.U. Money

Bem bom; gostei bastante. O autor (que trabalha em “PR”, e já é self-employed há uns anos) escreve de uma forma bastante acessível e de leitura agradável (imagino que devido à profissão dele), e o livro tem óptimas ideias para, como o nome sugere, fazermos um “reset” à nossa vida (para melhor, naturalmente). Só para aí metade do livro é que é sobre finanças pessoais (investimentos, independência financeira, etc.); outros temas abordados incluem carreira, skills, saúde, exercício, organização da casa (ele é grande fã da Marie Kondo), organização do tempo, e até valores pessoais.

Outros pontos que o distinguem da maioria da literatura semelhante: o livro é extremamente actual (publicado em Agosto de 2018), é de um autor do UK (escocês, para ser exacto) e não americano, como quase todos os que tenho lido, o que lhe dá uma perspectiva diferente (e mais “próxima” de nós), e por último ele não tem problemas em citar outros autores com os quais aprendeu (alguns dos quais até já li — é sempre divertido) e dar-lhes o devido crédito (ao contrário de outros autores, que parecem achar que se mencionarem alguém no seu livro estarão a ajudar a “concorrência”, parecerão menos originais, etc.).

Como li o livro na aplicação Kindle, fui “sublinhando” imensas frases ou parágrafos, dos quais quero partilhar aqui alguns (tradução minha):

  • “Estás a ver os teus colegas, as pessoas com quem passas todo esse tempo, cujos estados de espírito, pecadilhos, esperanças e medos tu conheces melhor do que os da tua própria família? Eles não são reais. Não se importam contigo. Eles não estariam lá se não tivessem de estar. E nem tu estarias. Quando te apercebes disto, é libertador.”
  • “O segundo, verdadeiro, puro, significado da felicidade é viver uma vida alinhada com os teus objectivos de vida e valores: ser uma boa pessoa. E a única forma de fazer isto é estar presente para os desafios, e fazer o esforço necessário; tomar as acções correctas, dia após dia após dia.”
  • “Aceito os medos, e aceito que tenho de viver com eles. Porém, tenho uma regra de ouro: nunca deixo que o medo me impeça de fazer algo.”
  • (os arrependimentos mais citados pelas pessoas no fim das suas vidas:) “Gostava de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, não a vida que outros esperavam de mim. Gostava de não ter trabalhado tanto. Gostava de ter tido a coragem de expressar os meus sentimentos. Gostava de ter mantido o contacto com os meus amigos. Gostava de me ter permitido a mim mesmo ser mais feliz.”
  • “A vida profissional é difícil. A vida é difícil. Mas se não tens um propósito, então é ainda mais difícil.”
  • “Se olhas para o telemóvel de 5 em 5 minutos, há um vazio na tua vida. A única forma de combater esse vício é agir. Vai dar um passeio a pé, leva os miúdos à piscina, toma café com um amigo, faz pão em casa, toma um banho, acende uma vela, lê um bom livro.”
  • “Quando pões a tua casa em ordem, pões os teus assuntos e o teu passado em ordem, também. Como resultado, vês claramente do que é que precisas na vida e do que é que não precisas, o que deves e o que não deves fazer.”
  • “E se aprendi alguma coisa na vida: dá sempre ouvidos à mulher — ou homem — mais obcecado/a, com mais paixão, na sala.”
  • “Demasiados de nós perdemos o orgulho no nosso trabalho, arrastando-nos num estado de permanente ocupação não produtiva mas hiper-vocal, aceitando que no moderno local de trabalho, as aparências são tudo.”
  • “‘Não posso ganhar mais e não me preocupar com isto tudo?’ Como é que isso tem funcionado para ti? Os teus aumentos têm servido para construir o teu património, ou para comprar maiores e melhores veículos motorizados?”
  • Independência financeira tem a ver com esperança; dinheiro vai-te f… tem a ver com orgulho/auto-estima.”
  • “Não tentes competir em posses com quem te rodeia; eles são um monte de pessoas miseráveis que sorriem em público e choram em casa.”
  • “As pessoas exibem a sua riqueza porque não é socialmente aceite andar à luta depois de deixarem a escola.”
  • “Se queres uma coisa, põe-a numa lista de compras para daí a um mês. Se ainda a quiseres passados 30 dias, investiga e compra a versão de qualidade. Muitas vezes, aperceber-te-ás de que a suposta necessidade se evaporou.”
  • “As pessoas dizem: ‘e se as acções em que investiste descerem?‘ Eu digo, ‘Oh, isso é bom porque agora posso comprar mais.‘ Eles dizem, ‘e se subirem?‘ Eu digo, ‘Ora, isso também é bom porque com isso sinto-me mais rico.‘ Podem subir ou podem descer. Eu não me importo.”
  • “O desejo de provar que quem duvidou de ti estavam errados pode ser um bom ponto de partida para realizar grandes feitos.”
  • (relacionado com o anterior) “Usa a motivação negativa tanto quanto quiseres, mas não deixes que ela te defina. Não deixes que se torne o teu propósito na vida. Nunca te meças pelas medidas dos outros; escolhe a tua própria.”
  • “Sem dúvida esforça-te, mas não tentes chegar à perfeição. Foca-te numa tarefa de cada vez, faz o melhor que conseguires, e passa à seguinte. Isto não é uma receita para baixar padrões. Tenta sempre exceder as expectativas, tanto as tuas como as dos outros. Mas o importante é agir, dar o primeiro passo em frente, e certificar-te que o seguinte vai logo a seguir.”
  • “Nada é pior que um chorão, um sugador de energia. Não estou a dizer que tenhas de estar feliz o tempo todo, longe disso. É só quando estamos insatisfeitos com a vida que nos encontramos receptivos a mudanças transformativas. Mas não chores, não te lamentes. Investiga o assunto, faz um plano, e agarra o dia.”

(Desculpem a extensão das citações… e nem estão aqui todas as que recolhi  — a maioria das outras tem mais a ver com o meu estranho sentido de humor. 🙂 )

Acumulação vs. Investimento: uma experiência

Para ver se animo um bocado o blog 🙂 , decidi há dias iniciar uma experiência, cujos resultados vou partilhar aqui nos próximos tempos. A ideia é desmistificar um pouco o conceito de investimento, já que, pelo que vi em comentários passados, é comum em Portugal ter-se alguma desconfiança em relação a investir na bolsa, preferindo-se contas-poupança, certificados de aforro e afins, cujos juros actualmente são bastante mais baixos do que já foram 1.

Investir, por outro lado, tem um risco maior, já que as acções em questão podem descer abaixo do valor inicial, e de tempos a tempos há os chamados “crashes”, o último dos quais foi em 2008. Muita gente que perde dinheiro nos “crashes” fá-lo devido à natureza humana, que frequentemente faz com que a pessoa tome a acção contrária ao que seria racional fazer — por exemplo, se as acções caíram imenso, a tendência é vender (por uma fracção do preço inicial) antes que caiam ainda mais… mas isso significa que se perdeu efectivamente a maior parte do dinheiro investido. A longo prazo, a tendência dos mercados é sempre subirem; pode é ser necessário aguentar um ou dois anos de “angústia” quando há um “crash”.

(Claro que há o perigo de uma empresa na qual se investiu falir totalmente e perder-se todo o investimento, mas a solução para isso é investir não em empresas/acções individuais, mas sim nos chamados “index funds“, como por exemplo um que siga o S&P 500. Seguindo as maiores 500 empresas dos EUA (que são para todos os efeitos multinacionais, não estão limitadas aos States), se uma delas falir, ou mesmo descer abaixo do top 500, ela é retirada do fundo e substituída por outra, automaticamente. A única forma de se perder tudo num fundo destes, portanto, seria um completo acabar do conceito de “bolsa”, o que só aconteceria numa catástrofe global (ex. III Guerra Mundial). Sem ser isso, por muito que caia, acabará sempre por voltar a subir — é só questão de se ter paciência e não se entrar em pânico.)

A minha ideia, portanto, é a seguinte: pelo menos uma vez por mês (mas podem ser mais vezes), vou “acumular” (transferindo para uma conta secundária, sem juros “palpáveis”) determinada quantia (nunca inferior a 100€), e, ao mesmo tempo, vou investir a mesma quantia. Escolhi o ETFmatic para isto, com um portfolio customizado por mim (que provavelmente é inferior a simplesmente pôr tudo no S&P 500, mas também estou a usar isto para comparar vários tipos de investimento — ou seja, sem dúvida que dá para fazer melhor que isto, seja no ETFmatic seja investindo directamente, por exemplo num broker tipo DeGiro. Depois desta experiência, provavelmente mudarei o portfolio para algo mais eficiente). A escolha do ETFmatic deve-se também à questão de poder simplesmente transferir dinheiro para lá e eles tratarem do resto, incluindo o reinvestimento de dividendos.

Por outro lado, por uma questão de privacidade, não quero aqui divulgar valores. Desta forma, a minha ideia é a seguinte:

  • o valor acumulado será sempre apresentado como 100%;
  • o valor resultado dos investimentos será uma percentagem em proporção ao valor acumulado.

Por exemplo, se tivesse 100€ acumulados e o valor resultante dos investimentos fosse 105€, apresenta-lo-ia como 105%.

A minha ideia é postar sobre estes valores no último dia de cada mês — portanto, a primeira vez será daqui a 20 dias 2. A primeira acumulação e investimento foram feitos no passado dia 30 de Janeiro, mas ainda espero fazer mais uns (sempre valores iguais um ao outro, repito) antes do fim de Fevereiro, quando receber.

Vou tentar fazer isto (sem levantar nada da acumulação ou dos investimentos) pelo menos durante um ano. Isto assumindo que não há emergências…

E os inevitáveis disclaimers:

  • nada disto constitui aconselhamento financeiro / de investimentos, obviamente; estarei só a partilhar os resultados de uma experiência minha;
  • como disse acima, o meu portfolio no ETFmatic está longe de ser o ideal; estou também a comparar, para satisfação de curiosidade pessoal, os vários tipos de ETFs lá (em geral divididos por regiões do mundo), em vez de pôr tudo no que quase sempre é o mais eficiente (S&P 500) ). Sim, estou possivelmente a perder dinheiro pela ciência! 🙂
  • sim, eu sei que um ano não é nada em termos de investimentos; estes devem ser vistos em termos de décadas. As acções tanto podem continuar a subir como tem acontecido desde 2010 ou isso, como pode haver outro “crash” antes do fim do ano. A minha ideia não é dizer “investir é sempre melhor“, é apenas “estão a ver, a bolsa não morde (nem é preciso ser rico para investir)“; 🙂
  • o valor apresentado dos investimentos incluirá o valor actual dos ETFs, somado ao valor já no ETFmatic mas ainda por investir (por exemplo, por o valor restante depois de compra de vários ETFs não chegar para comprar mais uma unidade, ou por ter recentemente recebido dividendos e estes ainda não terem sido reinvestidos), sendo-lhe retiradas quaisquer tarifas cobradas pelo próprio ETFmatic (que são bastante baixas);
  • como também disse acima, a frequência das acumulações/investimentos pode variar, mas 1) serão sempre valores idênticos para cada um; 2) serão no mínimo uma vez por mês, e 3) o valor mensal para cada um nunca será inferior a 100€, a não ser que haja alguma emergência na minha vida.

Por último, e só pela piada da coisa (já que ainda só se passaram 9 dias, por isso isto não quer mesmo dizer nada), partilho o estado actual da experiência:

  • Acumulação: 100%
  • Investimentos: 101.1%

Evolução mensal das dívidas #9 (31 de Dezembro de 2018)

Dois posts destes seguidos, já que me atrasei bastante da última vez.

(valores ligeiramente arredondados, como sempre.)

  • Cartões de crédito : 0€ (menos 60€ que no mês anterior)
  • Créditos: 29175 (menos 245€ que no mês anterior)

Total em dívida: 29175€.

Evolução desde o fim de Novembro: menos 305€.

Por um lado é bom: cartões de crédito finalmente a zero, e é para manter. 🙂 Por outro lado, os outros dois créditos têm pagamentos automáticos, pelo que, se não fizer nada do meu lado, os próximos posts destes vão ser todos do tipo “menos (aprox.) 250€ que no mês anterior” — ou seja, um bocado repetitivos.

Vou ver se “limpo” o crédito mais pequeno, que está em cerca de 1500€, nos próximos meses (juntando esse valor e pagando-o na totalidade), mas o outro, ainda superior a 27000€, vai demorar um bocado mais. Não penso usar *todo* o dinheiro que juntar para pagar esse crédito “ASAP” — quero começar também a investir alguma coisa, além de juntar um fundo para emergências e afins, coisa que neste momento ainda não tenho, e ainda há algumas renovações de carácter tecnológico que quero fazer em casa –, mas também quero ver, obviamente, se não me limito a pagá-lo de forma automática até ele acabar, já que ainda é um “peso” enorme todos os meses, além do que estou a desperdiçar devido aos juros. Uma espécie de meio termo, portanto.

Ah, e este (Dezembro de 2018) foi o 12º mapa de responsabilidades consecutivo com redução do total de dívidas — ou seja, reduzi as dívidas todos os meses de 2018. Nada mau. 🙂

Evolução mensal das dívidas #8 (30 de Novembro de 2018)

Com quase um mês de atraso (supostamente o mapa de Dezembro sai este fim de semana), mas vamos a isto:

(valores ligeiramente arredondados, como sempre.)

  • Cartão de crédito : 60€ 1 (menos 845€ que no mês anterior)
  • Créditos: 29420 (menos 235€ que no mês anterior)

Total em dívida: 29480€.

Evolução desde o fim de Outubro: menos 1080€.

Bem bom! Várias metas/”achievements”2 atingidos:

  1. desde 2016 (mesmo antes de fazer o crédito consolidado) que não devia menos de 30000€, como é o caso agora;
  2. dívidas de cartões de crédito (e os seus juros altíssimos) basicamente a zero;
  3. a maior redução mensal desde Março de 2017 (mês esse que foi bem antes de começar este blog);
  4. 11 meses consecutivos a reduzir dívidas.