Para começar, ao falar no presente, estou na realidade a descrever o passado recente e o (antecipado) futuro próximo, já que o “presente”, tecnicamente falando, é apenas um momento ínfimo — que acabou de passar. 🙂 Mas vamos lá…
Em termos de emprego, promoções, aumentos, etc., já tive um destes últimos no fim do ano passado, por isso não antecipo mais nada semelhante nos próximos anos (Portugal…), a não ser mudando de trabalho, o que não está para já nos meus planos, já que 1) até gosto vagamente 🙂 de estar onde estou, actualmente, e 2) estou bastante perto de casa (uns 12-15 minutos de carro), além de não ter de ir para o caos de Lisboa. Não é algo 100% impossível, mas acho extremamente improvável. O mesmo em relação a ir para o estrangeiro: devia se calhar tê-lo feito nos 20s, mas agora que estou nos 40s, tenho mais coisas a prender-me por cá…
Relativamente a ganhar dinheiro com sites e afins (já mencionado no último post), por um lado nunca deixo de pensar nisso, mas há aqui várias limitações: falta de ideias, interesses em coisas ou muito específicas ou, paradoxalmente, muito concorridas, total ausência de skills de design… enfim, talvez um dia apareça uma grande ideia (e seja algo relativamente fácil de implementar, e que não me obrigue a ter um “departamento jurídico” — isso é outro problema, que afecta qualquer site que atinja algum sucesso razoável), ou me junte com alguém cujos skills e/ou interesses complementem os meus (há anos que procuro).
Um amigo meu tem umas ideias de criar uns sites, mais virados para outro lado do mundo (onde ele viveu durante décadas), e eu já instalei a parte técnica disso (usando software open source num servidor meu), por isso vamos ver… mas, sinceramente, não antecipo imenso daí. Terei todo o prazer em estar errado. 🙂
Ah, e obviamente que os sites feitos por mim no passado continuam activos no presente (e não vejo razão nenhuma para não ser continuar a ser assim no futuro). 🙂
Por último, pensei há umas semanas em tentar fazer traduções pagas, entre português e inglês (em ambos os sentidos), já que sou fluente em ambas as línguas, leio imenso, etc.. Já me registei em vários sites de tradutores, freelancing, etc., e já me ofereci para vários trabalhos que sei que poderia fazer depressa e bem, mas até agora não obtive qualquer sucesso… acho que há demasiada oferta (particularmente entre estas duas línguas), e, podendo escolher, os potenciais clientes vão sempre preferir tradutores “a sério”, com cursos, diplomas, experiência na área, etc., em vez de um informático, sem formação em letras, a querer incrementar os seus rendimentos. Enfim, vou continuar a tentar — talvez um dia destes consiga alguma coisa. Afinal, tudo o que vier a mais é bom.
A seguir: o futuro. Ah, e estejam à vontade para partilhar as vossas próprias experiências, tentativas, etc..