Nota: como habitualmente, os valores em geral são arredondados.
Gastos na conta bancária:
- 600€ – pagamento dos dois créditos pessoais
- 250€ – pagamento do cartão de crédito que faltava
- 25€ – empregada
- 41€ – compra de roupa
- 240€ – colchão novo para a cama (o antigo, sobrevivente de uns 15 anos, já tem umas molas a querer a liberdade…)
- 10€ – refeição fora (vez em que não usei o cartão de refeição)
- -10€ – electricidade (sim, tem um “menos” no início, eles reembolsaram-me por na vez anterior ter pago mais, devido a ter-me esquecido de dar a leitura, isso depois de uns meses em que andei a gastar mais que o habitual) (mensal)
Gastos no cartão de refeição:
- 26€ – 3 refeições
Gastos no cartão de crédito:
- 10€ – assinatura do Office 365 (mensal)
- 11€ – assinatura do Netflix (mensal)
- 7€ – assinatura do Google Play Music (mensal)
- 57€ – renovação anual de vários domínios web (de vários sites que mantenho)
- 4€ – comics assinados no Comixology
Gastos totais: 1271€. Imenso dinheiro. 🙁 Mais uma vez, parte disto ainda veio da venda dos investimentos da semana passada, senão não daria para fazer tanto. Outra vantagem é que a família, muito generosamente, perdoou-me a prestação do carro este mês por ter de comprar o colchão; assim sendo, só falta uma. Os meus agradecimentos à família, se bem que obviamente não posso citar nomes por querer manter este blog mais ou menos anónimo…
Enfim. Como disse, foi imenso dinheiro, mas — se é que isso conta para alguma coisa — em entretenimento foram somente 22€ — ou seja, 1.7% dos gastos totais. Acho que não me tenho portado completamente mal…
Confesso que, na altura de escrever este post, pensei em omitir a parte de a família me ter perdoado um mês da dívida do carro; sinto-me quase como se estivesse a “fazer batota”. 🙁 Mas acho que tudo isto só funciona se for 100% honesto, por isso…
E se não tivesse tido essa prestação perdoada? Teria simplesmente adiado a compra do colchão novo até finais de Julho — se bem que as molas a querer sair estão a tornar as noites complicadas. 🙂
Da mesma forma, se não tivesse tido os cerca de 400€ de investimentos para vender, teria apenas pago menos dos cartões de crédito. A minha previsão “conservadora” para os acabar de pagar continua a ser Novembro, mas neste momento já acredito ser possível acabar em Outubro, o que seria bastante bom — entre outras coisas, por poder acabar com o crédito pessoal mais pequeno logo em Janeiro. E, aí, as minhas dívidas resumir-se-ão ao crédito maior, e a partir daí, mesmo que não faça nada para o pagar mais cedo (e penso fazer, é claro), estarão sempre a descer.
Viva! Tenho andado por cá e revejo-me na sua demanda do pagamento das dividas. Faço todos os meses planos, contas, orçamentos para tido e mais alguma coisa. É óbvio que cada um tem vidas diferentes, encargos diferentes, recursos diferentes mas ajuda sempre ler métodos de diminuição das ditas cujas!
Surgiu-me uma questão ao acompanhar o blog, as compras para casa de supermercado? Cá em casa, somos três, leva.nos uma boa parte do rendimento e sempre feitas com muita regra.
Olá, Ana. Bem-vinda ao blog. 🙂 Também acho que ver outras pessoas a passar pelo menos (ou por algo parecido) ajuda bastante: faz-nos sentir que não somos os únicos, que não estamos sozinhos, nem a ser julgados, e apoiamo-nos uns aos outros e partilhamos dicas.
Quanto às compras de supermercado, tenho isso na minha lista (sim, tenho uma 🙂 ) de assuntos de posts a escrever eventualmente, mas não o fiz até agora, em grande parte, porque estou longe de ser um especialista no assunto. Sei a teoria / truques básicos:
– não ir ao supermercado com fome;
– fazer uma lista e segui-la tão à risca quanto possível;
– um desconto enorme numa coisa não faz dela “um bom negócio” se não precisamos dela para nada;
– por outro lado, faz sentido comprar coisas necessárias em quantidade, se estiverem em promoção e não forem coisas que se estraguem com o tempo;
– preferir em geral produtos brancos, excepto se determinado produto branco é mesmo mau, ou se é algo em que se aprecia a diferença de qualidade de outra marca.
Mas… não sei, acho isto demasiado básico para ser tema de um post. Além de que eu, actualmente, prefiro encomendar online, logo talvez não seja um bom exemplo. Enfim… um dia destes. 🙂
Eu não me referia às estratégias para poupar, que nisso já sou mestre, mas só vi uma referência a esses gastos. Daí a dúvida!
Ah, OK. Por acaso não tens, escrita em algum lado, uma lista das tuas estratégias, que queiras partilhar? 🙂 Se tiveres nalgum blog ou coisa parecida, podes pôr aqui o link.
Vejo que subscreve o Google Play Music. Se pensar em mudar para o Spotify consegue encontrar anuidades mais baratas no Ebay. Penso que são pessoas que têm pacotes que não usam e vendem.
Caso ache arriscado uma subscrição anual, também há mensais. Para a Netflix idem.
Eu sei que são áreas cinzentas, nomeadamente se as empresas permitem ou não estas partilhas, mas fica a dica.
Parabéns pelo blog. Gosto bastante de ler.
Ricardo
Olá, Ricardo. Obrigado pela sugestão. Eu para já não penso mudar — em parte por hábito, em parte por achar os 7€/mês bastante razoáveis para ouvir tudo o que quiser, e em parte por ter esta conta associada ao meu email verdadeiro (suponho que comprando uma teria de usar o email que o dono original usou — além de, como disseste, a empresa poder não gostar disso, se descobrir, e cortar-me a conta). Por isso, para ja, fico como estou.
Obrigado mais uma vez. E se outros acharem a tua sugestão útil, força, aproveitem. 🙂 Obrigado também pelo elogio. 🙂
Electricidade: uma coisa que não vejo muita gente a fazer é diminuir a potência do contador nos meses em que não se usam aquecimentos.
No meu caso, que tenho aquecimento central a gás, não se aplica, mas se tivesse aquecimento eléctrico certamente que fazia isso (penso que não se paga por estas alterações contratuais, nem se fica fidelizado, e basta uma chamada).