Eu sei, eu sei, não tenho escrito muito aqui. 🙂 Estive uns dias de “semi-férias” no início do mês (a trabalhar, mas em casas de férias de familiares — mesmo trabalhando as horas normais, uma pessoa sente-se “de férias” só por não estar em casa. Se podem trabalhar remotamente — ou pelo menos negociar “posso ficar remoto nas próximas 2 semanas?” com as chefias –, e têm a possibilidade, recomendo!), mas entretanto tenho estado a trabalhar o último mês neste emprego (onde estou desde finais de 2015). Isto porque finalmente decidi mudar, e começo já no sítio novo na segunda-feira (dia 4)… pois é, infelizmente não vou ter férias “a sério”, e nos primeiros tempos não vou estar 100% remoto (depois logo se vê), por isso também não vai dar para ter mais “semi-férias”, parece-me.
Mas vou ganhar mais, fazer coisas mais interessantes (estava a estagnar bastante no sítio anterior, do qual já teria, em situações normais, saído há uns 2 anos ou isso… mas depois a minha mulher adoeceu, e também teve início uma pandemia, e naturalmente uma pessoa “agarra-se” à estabilidade nessas alturas (ainda mais por poder estar 100% remoto). Não me auto-condeno, mas se pudesse voltar atrás sabendo o que sei hoje… enfim, pensar no que poderia ter sido nunca é produtivo, nem saudável), ter desafios novos, conhecer pessoas novas, aprender coisas novas… tudo coisas boas. Claro que estou um pouco apreensivo, apesar de já ter mudado de trabalho um número razoável de vezes na vida, mas já não o faço, efectivamente, há mais de 6 anos… mas pronto, sair da zona de conforto é sempre bom. E, racionalmente, sei que vai correr tudo bem.
Quanto ao resto, vai tudo andando. O crédito continua a ser pago, os investimentos automáticos ainda funcionam bem (estou a considerar “pausá-los” por uns tempos para ver se junto para amortizar o crédito mais depressa, mas ainda não está decidido), e a minha mulher vai, finalmente, deixar de estar de baixa (o que nem vai ter grandes alterações em termos financeiros, mas achamos que lhe vai fazer imensamente bem à cabeça, e ela própria está entusiasmada por voltar ao trabalho, sentir-se útil, conviver, etc.).
E vocês, como é que vai a vida? 🙂