O fim do início — sem dívidas de cartões!

“Ora, isto não é o fim. Não é sequer o início do fim. Mas é, talvez, o fim do início.”

— Winston Churchill (discurso em 1942)

Antes:

Último cartão de crédito - antes

Agora:

Último cartão de crédito - antes

E ainda não acabou. 🙂 Faltava fazer isto:

Alteração da modalidade de pagamento

Agora, sim! 😉 Desde hoje, o cartão de crédito (que vou continuar a usar para encomendas online, assinaturas, etc.) vai deixar de ser como um “empréstimo” que o banco faz (com juros, claro), e passar a ser uma forma alternativa (mais conveniente, e utilizável online/no estrangeiro) de fazer compras, que depois “caem” na conta bancária no fim do mês. Na íntegra… e sem juros. Em vez de ter todos os meses de pensar “tenho de ter X€ para pagar o mínimo do cartão e mais alguma coisa”, só tenho de reservar o necessário para as compras que tiver feito. Com isto, sobrará bastante mais dinheiro por mês, que, depois de certa compra informática daqui a uns dois meses, será maioritariamente para investir/poupar para eventualmente pensar em acabar com os créditos (e continuar a poupar depois disso).

Estou satisfeito, se bem que podia ter tido bem mais disciplina/menos consumismo (sobretudo nestas últimas semanas, em que não postei sobre os gastos semanais — talvez, inconscientemente, por alguma vergonha) e ter acabado isto mais cedo. Por exemplo, olhando para a minha dívida deste cartão a 31 de Outubro, dá para ver que nos últimos 22 dias gastei ainda um bocado… 🙁 E acabei por ter de recorrer a parte do subsídio de inverno para este pagamento final, coisa que esperava conseguir evitar. Mas, mesmo assim, não foi mau — consegui livrar-me das dívidas “piores”, com maiores juros, e que a maior parte das pessoas “vai gerindo”, em vez de eliminar — aliás, foram pensadas pelos bancos para funcionar exactamente assim, e comigo funcionou durante décadas…

Enfim — é o fim do início, tal como na citação no princípio do post. Agora (bem, imagino que mais lá para fins de Janeiro ou Fevereiro, depois de fazer a tal compra informática) começa a parte realmente interessante: investimentos, e ver o dinheiro finalmente a crescer. O “início do meio”, talvez. 🙂

P.S. – a dívida negativa deve-se ao facto de ter na altura um pagamento de 1.74€ em autorização, o que não estava ainda incluído na dívida total, mas escolhi pagar já isso também.

5 comentários em “O fim do início — sem dívidas de cartões!”

  1. Desde já os meus parabéns. Já aguardava esta novidade à alguns dias 🙂 confesso. Não duvidei que fosses atingir a meta a que te propuseste, dado que desde que começaste a referir que querias acabar com os cartões de crédito, apontavas Novembro como meta. Parabéns por este fim do inicio. 🙂
    A opção de pagamento de 100% do extratado é o melhor. Assim sabe-se que não se pode voltar a fazer o mau caminho de antes.

    Nota: Agora é que a coisa vai ficar interessante 😉 preciso de comparar análises de investimentos. E acho que me vais ajudar com o “meio do fim”.

    1. Obrigado, mais uma vez. 🙂 E espero a partir de Fevereiro ou isso ser útil, nesse aspecto (investimentos e afins). 🙂

      Relativamente aos pagamentos do cartão, até gostava que houvesse uma opção para eles caírem logo na conta bancária, no momento da compra. Ou seja, pagar com Multibanco ou com Visa (associado à conta bancária) seria igual, o dinheiro sairia imediatamente da conta. Da forma actual, teoricamente, há sempre a possibilidade de gastar mais do que tenho no momento, já que, se não fizer nenhum pagamento manual, o dinheiro das compras só me sairá da conta de 30 em 30 dias. Ou seja, ainda tenho a possibilidade de pensar algo como “não tenho dinheiro agora, mas antes do pagamento do cartão ainda recebo, por isso posso comprar já“, o que é algo que queria eliminar completamente da minha vida: se não tenho dinheiro agora, então não compro, ponto final.

      Uma hipótese que me veio à cabeça é habituar-me a, uma vez por semana (todos os dias parece-me “overkill” — em português, matar uma mosca com um canhão 🙂 ), ir ao homebanking e pagar tudo o que estiver a dever no cartão (ficando a dívida dele a 0€). Dessa forma, no fim do mês já vai estar tudo ou quase tudo pago, e o “estrago” na conta será nulo ou quase.

  2. Parabéns!!!!
    Eu recordo-me bem do sentimento de sucesso pessoal quando atingi essa marca. É para saborear.
    Eu também tenho de ir ao homebanking e zerar o cartão de crédito, quando faço algumas compras. Mas uma pessoa habitua-se.

  3. Obrigado a ambas pelos parabéns (e, Cristina, pela confirmação de que ir ocasionalmente zerar a dívida é boa ideia). 🙂 A ver se o próximo ano é ainda mais produtivo e interessante…

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